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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Sem Férias para as Vendas


Em pouco mais de dois meses, o clima de final de ano estará no ar. Repleto de festividades e favorecido pelas férias escolares, o período que se aproxima é desfrutado por muitos por meio de viagens. E, seja para destinos distantes ou próximos, com duração de poucos ou vários dias, as viagens pedem o uso de acessórios específicos para o transporte de pertences. Notavelmente, estamos falando de um momento propício para as vendas de malas e sua família de produtos. Para favorecer os negócios, vale seguir algumas dicas, que devem ser implementadas desde agora, da vitrine até o atendimento.
     A começar pela apresentação dos produtos, que, motivada pelo apelo sentimental da época, deve despertar a emoção de quem passar pela loja. “Os produtos não devem ser apresentados de uma maneira fria, pois a sua utilização remete a momentos e sentimentos, em sua maioria, de alegria e conquistas”, orienta o consultor de Varejo da Primazia (Jaraguá do Sul/SC) e professor universitário, Carlos Alberto Alves de Oliveira. Dependendo do modelo de comércio, a criação de cenários é uma forma interessante de despertar o interesse emocional. Segundo ele, bons elementos para essa composição são fotos de pontos turísticos, para a ilustração do ambiente, e a utilização de manequins com trajes que acompanhem o tipo de mala em exposição. “Quanto mais bem construída for a cena, enaltecendo os produtos a serem vendidos, maior será o incentivo ao consumo”, resume.
     Da porta para dentro da loja, o lado emocional continua em voga. Sendo assim, o atendente deve fugir de abordagens mecânicas, como “pois não” ou “em que posso lhe ajudar?”. Oliveira sugere que a aproximação aos clientes remeta a sentimentos de boas-vindas e estimule o sentir-se bem, demonstrando a alegria em recebê-los na loja. Para que o atendimento se torne personalizado, a primeira atitude é perguntar o nome do cliente, e, logo em seguida, apresentar-se.

Encantamento

     Segundo o consultor, a maioria das pessoas que procura por artigos de viagem nessa época do ano não viaja cotidianamente. São pessoas que planejaram esse momento. Logo, valorizar a oportunidade de viajar é um grande trunfo para a venda. “Encante com as palavras. Valorize a viagem fazendo com que os artigos comercializados por sua loja sejam complementos do passeio, com ganhos de praticidade, versatilidade, segurança, e por aí vai. Assim, o cliente se sentirá amparado por alguém que compreende seu momento”, aconselha.
Captar informações que possibilitem a adequação dos produtos disponíveis no varejo à forma de ser e à necessidade do cliente é a próxima etapa do atendimento. É importante saber qual será o destino, a forma de transporte e o ambiente de hospedagem. Se a viagem for feita de avião, por exemplo, opções mais compactas são interessantes, bem como acessórios práticos facilitam a estadia em um hotel. Esse entendimento pode ser aperfeiçoado com um estudo prévio de cada item e evita possíveis deslizes na hora da venda.

   A vitrine precisa ser visual, aplicando um cenário. E esse, por sua vez, deve representar fielmente destinos agradáveis para o período de férias, em perfeita sintonia o objeto de venda: os acessórios de viagem.

Apelo Visual

     Vitrine certa é aquela que vende. Sob tal conceito, a produtora de visual merchandising, Cristiane Alberto (São Paulo/SP), defende que a vitrine deve transmitir a sensação de novidade e despertar curiosidade em todos os momentos. E no comércio de acessórios de viagem não é diferente. Porém, alguns cuidados específicos favorecem a apresentação dos itens.
     Nesse segmento, o espaço de demonstração deve ter uma simetria variável, ou seja, uma composição que respeite o eixo central, mas que permita a disposição mais livre dos elementos nas suas metades, podendo incluir produtos de diferentes formas e iguais tamanhos. “Os acessórios devem ser expostos no piso alto, considerado o principal elemento da vitrine, pois destaca os produtos e separa o espaço de circulação da exposição. Por isso, deve ser de preferência liso e permitir adaptar os suportes e expositores”, descreve a especialista, acrescentando que alguns objetos podem ser utilizados para facilitar a composição da vitrine, como cubos e nichos.
Temática
     Quando uma vitrine é temática, utiliza-se uma história para divulgar um produto. Cristiane diz que para transmitir a ideia de viagens e férias podem ser explorados conceitos, atitudes, estilos e características diferentes. O estilo country, por exemplo, pode representar férias no campo, enquanto o estilo urbano remete a passeios para grandes metrópoles. “A vitrine tem que ser visual, aplicando um cenário. E esse, por sua vez, deve representar fielmente destinos agradáveis para o período, em perfeita sintonia o objeto de venda: os acessórios de viagem”.

Vitrine que desperta a curiosidade

    Dicas favorecem atendimento e vitrines para o período que movimenta o comércio de acessórios para viagem
      A maioria das pessoas que viajam no fim de ano planejaram esse momento. Logo, valorizar a oportunidade de viajar é um grande trunfo para a venda.
     Descubra o destino da viagem, a forma de transporte e o ambiente de hospedagem para oferecer a melhor opção em malas e acessórios.

Reprodução/Louis Vuitton

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